BOA TARDE, GENTE AMADA!
ESTOU, HÁ CERCA DE UMA MÊS, PARTICIPANDO DO BLOG MATHEUS MEU CORAÇÃO COMO COLUNISTA. ESTOU AMANDO A EXPERIÊNCIA. ESTE É O TEXTO QUE SERÁ PUBLICADO HOJE, PELA MARCISIANE. QUEM QUISER CONHECER OS OUTROS TEXTOS, DÁ UMA CHEGADINHA LÁ.
A Alfabetização e a Importância dos Contextos Semânticos
Manter a turma toda envolvida nos trabalhos de sala de aula não é tarefa fácil. Não há sentido em exigir da criança uma participação efetiva em determinada atividade que não lhe diz respeito; que não lhe chame à atenção; que não lhe desperte emoções e sensações agradáveis. O que é interessante para a professora pode soar como algo totalmente desprovido de sentido para o aluno.
Através de uma conversa com a criança (aula entrevista – assunto para um novo texto), a professora colhe pistas do que lhe é familiar, do que lhe toca a alma. E, tocando sua alma, suas emoções, com uma história, ou com um filme, ou com uma música, por certo a professora conseguirá sua participação efetiva, e de bom grado, nas mais variadas atividades escolares. Utilizando-se desses instrumentos como fonte criadora de um contexto semântico, pode-se trabalhar com uma série de atividades didáticas com a turma.
Vejamos o que a professora Esther Grossi nos apresenta em mais uma de suas eloquentes falas, no caderno de atividades ‘Todos Juntos Somos Fortes’:
“Contexto Semântico é aqui tomado como um universo de sentido capaz de dar suporte e de articular tarefas didáticas, sem o que elas não têm poder de sensibilizar e de motivar os alunos. A pura lógica dos conteúdos é incapaz de produzir aprendizagens, porque não incorpora emoções, como ingredientes de desejos.
As dramáticas numa experiência coletiva de aprendizagem são de duas ordens: internas e externas. Internas são as que dizem respeito aos acolhimentos e às rupturas dentro do processo de aprendizagem nas vivências em aula. Estes acolhimentos e rupturas têm tudo a ver com o andamento da alfabetização, no caso de turmas cujo contrato didático é a conquista da leitura e da escrita (...) Dramáticas externas dizem respeito a elementos oriundos de fora das aulas, seja das famílias, da cidade ou do mundo, com forte apelo emocional. Estes elementos podem ser grandes vitórias ou grandes catástrofes, como nascimentos ou mortes, acontecimentos de ternura ou de violência, ganhos ou perdas nos mais variados âmbitos das práticas individuais e sociais. Impossível considerá-los alheios de consequências no trânsito aprendente de uma turma de alunos”.
Trago algumas atividades trabalhadas nos últimos tempos, sob esta perspectiva, que podem servir de auxílio para as queridas colegas alfabetizadoras. Basta dar uma conferidinha nos links abaixo. Um abraço, Edna
Nosso blog tem a honra de ter vc para dividir suas experiências e conhecimentos. Um grd bj meu e do Matheus.
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